quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Em 2012 'Deixa o vento soprar, let it be...'

"Cortar o tempo
Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o
milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente."
IMAGINE..ACREDITEE!










"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce..."

[Caio Fernando de Abreu]

 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

'...When was the last time you thought of me?
Or have you completely erased me from your memory?
I often think about where I went wrong,
The more I do, the less I know...'
 
- Adele / Don't You Remember -

Ps.: Uma amiga me fez lembrar um tempo aí...um tempo que não volta!

Mas se for pra falar de algo bom, eu sempre vou lembrar de você...

- Vanessa da Mata e Charlie Brown -
Para o ano novo, se eu conseguir ser nova, quero o sabor de saber, na prática, que somos feitos para a felicidade, para a troca, para a paz, para a bondade, para facilitarmos a existência uns dos outros. Para a coragem e a alegria de simplesmente ser.



'Quem me acode à cabeça e ao coração
neste fim de ano, entre alegria e dor?
Que sonho, que mistério, que oração?
Amor.'

Que venha 2012!

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
- Ó delicioso vôo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
- Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
- O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"Procuro um amor que seja bom pra mim. Vou procurar, eu vou até o fim!"


- Segredos - Frejat -
“A lua está cheia, o que me fez pensar em você. Pois sei que não importa o que estou fazendo, e onde estou, esta lua será sempre do mesmo tamanho da sua do outro lado do mundo.”
-Querido John-

# Simplesmente perfeito. Assisti ao filme e agora terminando de ler o livro!
"O crepúsculo, percebi então, é apenas uma ilusão, porque o sol está ou acima ou abaixo do horizonte. E isso quer dizer que o dia e a noite estão ligados de uma tal maneira como poucas coisas estão - um
não pode existir sem o outro, porém ambos não podem existir ao mesmo tempo. Qual seria a sensação, eu me lembro de ter especulado, de estar sempre juntos, porém eternamente separados? (…) É irônico, claro, porque agora sei a resposta. Sei o que é ser noite e dia - sempre juntos, para sempre separados."

-Diário de uma Paixão-
"Obrigada por ter aparecido em minha vida e me trazido tanta alegria. Obrigada por me amar e por aceitar o amor que lhe dei em troca. Obrigada por tantas recordações que guardarei comigo para sempre. Mas, acima de tudo, obrigada por me mostrar que chegará um dia em que poderei seguir em frente mais uma vez."

-Uma carta de amor-

terça-feira, 20 de dezembro de 2011


Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?

Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar...

'Disfarçamos nosso abandono com frases ousadas e sem verdade alguma. O que a gente gostaria de dizer, mesmo, é: me dê sua mão.'
 
 


“E o que é que ela vê nele?” Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana? 
Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.

Agora vou contar o que ele vê nela:
ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama
mesmo que ninguém entenda.

Vou rir bastante, manter um ar distante e esquecer quanto tempo faz.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

“Então não o ama mais?
- Amo. Só guardei isso num cofre.
 E tranquei.
E esqueci a senha.
Não porque quis.
Foi preciso.”

'A gente acaba mesmo numa esquina qualquer,
lembrando de alguém que um dia chegou
e depois foi embora.'



“As vezes eu amo e construo castelos. As vezes eu amo tanto que embarco num tour pro inferno…”
- Cazuza -

ALUGA-SE!


‘Agora sou uma pensão
Há vagas!
Alugo meu coração,
Para qualquer bom sentimento!’

‘Como é estranha a natureza
morta dos que não tem dor.
Como é estéril a certeza
de quem vive sem amor

- Cazuza -
“Muito tempo para pensar
faz a gente amar ou desamar

além da conta.”

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ela escreveu. Eu senti:
“Sobre a mesa, uma pasta, uma bolsa, um guarda-chuva preto (e um céu que não queria chover), adoçante, açúcar (esqueceste de pedir o mascavo), sorrisos largos, uma bandeja “suicida”, uma fatia gigantesca de torta (que tu juraste que não comerias inteira), um café com leite, um expresso duplo, pequenos goles, grandes planos.
E quatro mãos que matavam a saudade.
- Um dia, casa comigo?
- Caso.
PS: Porque de vez em quando a poesia não está nas linhas, entrelinhas, reticências, letras do Djavan, na voz da Marisa. De vez em quando a poesia habita dois corações. E apenas dois corações sabem do que são capazes.”

"A vida - entendeu - era bem parecida com uma música.
No começo há mistério, e no final, confirmação,

mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena."

- A última Música-

"Fui pensando em um dia de cada vez. Não é isso que dizem que se deve fazer? Eu sei que parece banal, mas eu me levantava de manhã e dizia pra mim mesma que só precisava ser forte por um dia. Apenas um dia. E fui fazendo isso, dia após dia."

- Noites de Tormentas-

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


“Mas eu a conheci; e é isso que torna minha vida atual tão estranha. Eu me apaixonei por ela enquanto estávamos juntos, e me apaixonei ainda mais nos anos em que ficamos separados. Nossa história tem três partes: um começo, um meio e um fim. Embora seja assim que todas as histórias se desenrolam, ainda não consigo acreditar que a nossa não durará pra sempre.”

-Querido John-
"Porque é tão mais fácil aturar a vida sabendo
que tem você. Agora sem você, meu amigo,
a coisa é feia, realmente feia."
 
"As vezes me pergunto por que as pessoas boas se vão cedo demais,
deve ser porque Deus as quer por mais tempo ao seu lado!"
- Um amor pra recordar-
"Ela o queria, precisava dele agora mais do que nunca,
mais do que qualquer outra coisa, mais do que tudo."
 - Diário de uma Paixão -

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Por que não eu? Ah! Ah!


- Hebert Vianna / Leoni / Paula Toller -
'Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter

Só assim!
Sinto você bem perto de mim

Outra vez...'
 
'Tem umas coisas que a gente vai deixando, vai deixando, vai deixando de ser e nem percebe. Quando viu, babau, já não é mais. Mocidade é isso aí, sabia?'
'Sem medo da morte, porque esta quase história pertence àquele tempo em que amor não matava.'

# A nossa quase história!
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer. 

Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores.
Quem dele provar, será feliz para sempre



'Quando a gente se abre mais, o outro vê fundo. E o fundo é quase sempre escuro e assusta.'
Que coisa maluca a distancia, a memória.
Como um filtro, um filtro seletivo,
vão ficando apenas as coisas e
as pessoas que realmente contam.


'O importante, o irreversível, o definitivo, o claro nessa história toda é que eu gosto muito de ti. Muito mesmo. Não adoro nem venero, mas gosto na medida sadia e humana em que uma pessoa pode gostar de outra, O resto é detalhe.'


Teve um dia que eu decidi não esperar mais nada de ninguém. É que uma hora cansa, entende? Chega um ponto em que a gente simplesmente para de acreditar. Nas pessoas e nas coisas.
Não é uma visão pessimista ou uma postura derrotista. É que os choques de realidade nos sacodem feito vento forte. As coisas são como são (tem coisa mais lógica que essa?). O problema é que a gente esquece como as coisas são de verdade. A memória, traiçoeira e sem vergonha, nos mostra só o lado bom. A gente esquece os tropeços, percalços, defeitos, lágrimas em vão madrugada afora. Fica com a parte boa, quase adocicada.
É que nem uma relação: você namora um cara que não te valoriza, só te puxa pra baixo, te destrata, não te dá o que você merece. Você sofre, chora, quase sufoca. Um dia resolve dar um chega pra lá, um sai fora nele. Passa uma semana e você pensa nossa, que saudade daquele cheiro. Que saudade dele e de tudo que ele me fazia sentir. A parte ruim você nem lembra. A memória nos engana a toda hora. A memória é a nossa parte mais louca.
Teve um dia em que eu decidi não ter mais expectativas. É que uma hora cansa acordar com o rímel borrado e olheiras sambando no meio da cara, entende? Chega um ponto em que a gente simplesmente entende que esperar muito faz doer muito.
Bom mesmo seria não esperar nada de ninguém. Contar apenas com a gente mesmo. Com nossa força e fraqueza. Com nosso poder e nossas limitações. Mas somos gente. Sentimos, ora bolas. Sentimos muito (!!!). E automaticamente pensamos: se eu posso o outro também pode. Se eu consigo me colocar no lugar dele é claro que ele também consegue se colocar no meu.
A gente esquece que talvez o outro não queira (por falta de tempo, noção, vontade ou até mesmo humildade) se colocar no nosso lugar. A gente esquece que ele pode ser mais individualista (e não há nada de errado nisso) ou um pouco egoísta demais (vejo muito de errado nisso). É claro que é importante a preocupação com o eu. Mas é fundamental pensar no nós. Ninguém vive sozinho. A gente precisa de amigos, familiares, colegas, amores.
Teve um dia em que eu decidi não pensar em mais nada. Sou da tribo que gosta de se doar. Mesmo que doa. E tenho, sim, expectativas, sim (quem não tem?). Não posso lutar contra isso. Não posso lutar contra um lado meu. Resolvi me aceitar. É claro que sei que não adianta pensar que o outro devia tomar as atitudes que eu tomaria. É frustração na certa. E, confesso, me frustro um pouco com isso. Por esperar do outro. Mas sou assim. Não quero mudar meu jeito de olhar o mundo, de sentir as coisas. Não, eu não quero sofrer. Mas também não quero ficar me protegendo o tempo inteiro e, com isso, acabar não vivendo.
Não adianta viver com um mapa na mão. A melhor coisa é se perder e ir tentando encontrar o caminho certo. Pode dar mais trabalho, mas com certeza é muito mais divertido e rende uma quantidade absurda de histórias para contar.


'...Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim.'


- Caetano Veloso -

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.

Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse você é estúpido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres,
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.

O Caminho do Céu.

Ama e nem sabe mais o que ama.

'Estou no começo do meu desespero
e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.'

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Amado - Vanessa da Mata, Marcelo Camelo e Marcelo Jeneci


Simplesmente perfeito!
"Meu bem, o seu gosto de azul acaricia meus olhos
alisa meu rosto e o teu cheiro me leva para dançar.
 Louco! Louco!
E somente louco é o amor.
Loucura é não amar.

-Jauperi-

Nós, Girassóis!

“Gosto de imaginar na minha ludicidade poética que somos girassóis humanos, lindas, fartas, ensolaradas, pétalas sutis. É da nossa natureza buscar a luz, e o chamado, intransferível, é tão vital que às vezes até nos tornamos contorcionistas diante das circunstâncias da vida só para nos voltarmos para ela. E o miolo, bordado cheinho de sementes de amor e de lume, é o nosso coração.”

Coragem, às vezes, é desapego.
É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta.
É permitir que voe sem que nos leve junto.
É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho.
É aceitar doer inteiro até florir de novo.
É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.”


Foi quando começou a não se importar tanto de sentir tanto medo,
que ouviu o convite, ainda tímido, quase sussurro, do próprio coração,
esse sabedor do que, de verdade, importa: "volta, com medo e tudo".
Foi. E começou a redescobrir que coragem, na maioria das vezes,
é apenas voltar para o próprio coração.
(...) É apenas sair do lugar (...).
É apenas seguir.
 Com medo e tudo.
'É no olhar, sobretudo, que a amizade se confirma. É no jeito de olhar que nos reconhecemos no primeiro momento, nós, amigos recentes de longas datas. Isso porque amigo tem esse olhar bom: ele nos olha como se realmente quisesse nos ver, sem nenhum outro interesse que não seja a oportunidade boa e rara de partilhar amizade. Ele nos vê e permanece ao nosso lado, esse conforto que palavra alguma é capaz de traduzir. Esse detalhe grandioso que faz toda a mágica acontecer, porque amar é também a arte de cuidar com os olhos. '
 
Ps.: Eu, Lani Silva, Laiana Reis e Alene Mattos. Faltando Fernanda do Valle aí, minha 4ª Joaninha!
Alguns sentem vida, sentem beleza, sentem amor, com doses de conta-gotas.
Eu, não: é uma chuvarada dentro de mim.