sexta-feira, 21 de março de 2014



Para escrever cartas de amor, escolha sempre a melhor tinta, assim daqui a dez, vinte ou cem anos, você terá certeza de que as palavras estarão ali com a mesma força, ou fraqueza do dia que você lacrou selou a carta, lacrou o envelope e entregou com todo carinho para a moça dos correios. Cartas de amor, depois de um tempo, deixam de ser cartas de amor e passam a ser cartas de saudade para alguns ou cartas de remorso para outros.

Se eu posso te dar um conselho, eis aqui: Não mendigue atenção de quem quer que seja. Não se esforce para compartilhar minutos com quem está mais interessado em coisas que não te incluem. Não prolongue a conversa apenas para ter o outro por perto, quando você perceber que precisa se esforçar bastante para que o monólogo vire um diálogo. Esqueça. Prefira a sua solidão genuína à pseudo presença de qualquer pessoa. Ainda digo mais: Perceba que existem pessoas que curtem dividir a atenção contigo sem que você precise desprender esforço algum. Aproveite o que te dão de livre e espontânea vontade. Dispense o que te dão por força do hábito (...).


quinta-feira, 20 de março de 2014

Mal que faz bem...

"Ela gostava de tulipas, mas era alérgica a elas.
 E por mais que houvesse tantas outras flores em seu jardim, 
não adiantava, ela sempre se pegava observando e tocando naquele mal que a fazia tão bem."


'Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade'


Andei sumida eu sei, mas eu sumi de mim mesma por um tempo. 
Agora de volta, e pra ficar!