sexta-feira, 21 de março de 2014



Para escrever cartas de amor, escolha sempre a melhor tinta, assim daqui a dez, vinte ou cem anos, você terá certeza de que as palavras estarão ali com a mesma força, ou fraqueza do dia que você lacrou selou a carta, lacrou o envelope e entregou com todo carinho para a moça dos correios. Cartas de amor, depois de um tempo, deixam de ser cartas de amor e passam a ser cartas de saudade para alguns ou cartas de remorso para outros.

Se eu posso te dar um conselho, eis aqui: Não mendigue atenção de quem quer que seja. Não se esforce para compartilhar minutos com quem está mais interessado em coisas que não te incluem. Não prolongue a conversa apenas para ter o outro por perto, quando você perceber que precisa se esforçar bastante para que o monólogo vire um diálogo. Esqueça. Prefira a sua solidão genuína à pseudo presença de qualquer pessoa. Ainda digo mais: Perceba que existem pessoas que curtem dividir a atenção contigo sem que você precise desprender esforço algum. Aproveite o que te dão de livre e espontânea vontade. Dispense o que te dão por força do hábito (...).


quinta-feira, 20 de março de 2014

Mal que faz bem...

"Ela gostava de tulipas, mas era alérgica a elas.
 E por mais que houvesse tantas outras flores em seu jardim, 
não adiantava, ela sempre se pegava observando e tocando naquele mal que a fazia tão bem."


'Estou de volta pro meu aconchego, trazendo na mala bastante saudade'


Andei sumida eu sei, mas eu sumi de mim mesma por um tempo. 
Agora de volta, e pra ficar!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Xaninho, gatinho!

Vem bichano, roça o rabo na perna, bebe o leite no pires e deixa apreciar o banho que você dá de língua. Gato de Botas, você sempre fez o meu estilo, seu malandro. Sabido que só, você se faz de morto só pra mostrar para o Marquês de Carabás, que essa Rainha é a mais surpreendente. Só que a Rainha ficou de quatro pelo Gato. Vivido, experiente, dominador. Deixou todos do reinado aos seus pés, caíram na lábia do bichano. Ah Gato, você com toda essa vivência, toda essa malandragem, fez uma Rainha vulnerável, amar sua linguada. Rainha mudou toda a estória, não quer o Marquês de Carabás. Ela quer o Gato de Botas, com cordões encarnados, bordados a ouro e preciosos diamantes.

Não corre mais atrás de ratazana, mata a fome na cama, arrudiado de carinho.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

“Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom. Tinha quase certeza.” 


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

'Mesmo quando desvio meus olhos e meus pensamentos de ti, mesmo quando estou ocupada consertando a minha vida, enquanto vasculho as imensidões psicológicas que moram em mim, mesmo quando estou cansada e precisando de tantas coragens, mesmo assim, guardo teu rosto na retina da minha alma. E, de repente, eu te desejo. E me sinto melhor...'


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pra não dizer que não falei de flores...



"Não se pode dizer para a primavera 'tomara que chegue logo e dure bastante'. Pode-se apenas dizer: 'venha, me abençoe com sua esperança, e fique o máximo de tempo que puder'."






quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"Sonhei que você sonhava comigo. Parece simples, mas me deixa inquieto. Cá entre nós, é um tanto atrevido supor a mim mesmo capaz de atravessar — mentalmente, dormindo ou acordado — todo esse espaço que nos separa e, de alguma forma que não compreendo, penetrar nessa região onde acontecem os seus sonhos para criar alguma situação onde, no fundo da sua mente, eu passasse a ter alguma espécie de existência. "