terça-feira, 11 de setembro de 2012

Sintaxe à vontade!

Sem horas e sem dores, respeitável público pagão, bem-vindos ao teatro mágico.
A partir de sempre toda cura pertence a nós. Toda resposta e dúvida. Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser, todo verbo é livre para ser direto ou indireto. Nenhum predicado será prejudicado, nem tampouco a frase, nem a crase, nem a vírgula e ponto final! Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas, e estar entre vírgulas pode ser aposto, e eu aposto o oposto: que vou cativar a todos sendo apenas um sujeito simples. Um sujeito e sua oração, sua pressa, e sua verdade, sua fé, que a regência da paz sirva a todos nós. Cegos ou não, que enxerguemos o fato de termos acessórios para nossa oração. Separados ou adjuntos, nominais ou não, façamos parte do contexto da crônica e de todas as capas de edição especial. Sejamos também o anúncio da contra-capa, pois ser a capa e ser contra a capa é a beleza da contradição. É negar a si mesmo. E negar a si mesmo é muitas vezes encontrar-se com Deus. Com o teu Deus. Sem horas e sem dores, que nesse momento que cada um se encontra aqui e agora, um possa se encontrar no outro, e o outro no um... Até por que, tem horas que a gente se pergunta: Por que é que não se junta tudo numa coisa só?
Ps.: Para começar o dia bem!
Para ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=obGnfvtdA_g

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