(...)
Então, quando bate a ansiedade e meu coração taquicardíaco começa a
doer, ponho a mão nele e digo a mim mesma: “Obrigada por, pelo menos,
poder sentir que não estou sozinha”. Porque eu não perdi uma estação, eu
perdi a mim mesma e agora me sinto como um prédio que foi demolido e
está sendo reconstruído, tijolo a tijolo novamente. E esse processo é
muito difícil, mas acho também a experiência mais bonita que uma pessoa
possa vivenciar. Toda reforma, é para fazer melhoras e, algumas coisas,
por não poderem ser recuperadas, terão de ser substituídas. E a gente se
apega demais a tudo. Pois estou tão disposta às reformas, mesmo que isso inclua marretadas no meu coração logo pela manhã, bem cedo.
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