E corre com um pouco de frio até a
sala.
Eu sinto uma saudade ridícula.
Eu sinto uma saudade ridícula.
Traz um copinho meio vazio e fala da
nostalgia
que tem do meu licor de amêndoas.
que tem do meu licor de amêndoas.
Saudade é a palavra, eu
digo.
Não, é nostalgia mesmo.
Eu pergunto da diferença.
Saudade é
clichê.
A gente sente nostalgia de algo distante,
que a gente sabe que não vai mais voltar.
que a gente sabe que não vai mais voltar.
Mas se você tá aqui, com meus licores e minhas
camisas?
Pois é, você diz com os ombros. Eu peço de volta minha camisa.
Preciso
me proteger do seu frio, da sua vida perfeita,
da próxima vez que meu telefone tocar por engano.
da próxima vez que meu telefone tocar por engano.
nostalgia seria só uma lembrança, certo? não sei qual eu sinto. :/
ResponderExcluirbjos
Inventei a ironia numa toada de vento
ResponderExcluirRoubei as asas a uma gaivota azul
Colei-lhes um poema cheio de penas
E enviei-o para uma tonta do sul
Inventei um mar numa bola de sabão
Roubei uma corda forte e boa
Atei um rol de mágoa à mesma
E afoguei-as nas águas de uma lagoa
Bom fim de semana
Doce beijo